Imagem retirada da web. |
Com a terceira fase da Revolução Industrial na década de 1970, deu-se início a Revolução Técnico Científica, trazendo inovações na comunicação, criação da rede de computadores/internet e comunicação via satélite. Mas essas inovações geraram consequentemente impactos econômicos e sociais.
Essas mudanças proporcionadas por novas tecnologias de informação e comunicação acabaram sendo denominadas de Cibercultura, formando um novo conjunto de práticas sociais, uma transformação intensa que mudou e muda o pensamento e a forma de se portar na comunicação, nas relações sociais e consigo mesmo.
A cultura offline passa a ser refletida na vida online e a internet como espaço potencializador de comportamentos. Assim como na vida real, onde temos espaços físicos para interagirmos, nos expressarmos, nos comunicarmos e vivenciarmos experiências, na vida virtual temos os Ciberespaços, com seus conjuntos de regras e códigos.
O Ciberespaço é o ambiente virtual onde a Cibercultura se desenvolve a todo instante através da evolução constante das ferramentas tecnológicas , da comunicação instantânea e inclusão digital. Todo esse comportamento da cultura digital contribui na definição de uma geração que se acostumou a fazer quase tudo com ajuda da tecnologia, do mais simples ao mais complicado, comportamentos voltados à praticidade e rapidez.
Assim como qualquer outro espaço social, o Ciberespaço pode ser positivo ou não, creio que a maior responsabilidade nesse caso é do usuário. Ele pode ser positivo pela amplitude informacional, por nos proporcionar adquirir mais conhecimento, por agilizar processos, por agilizar as comunicações interpessoais e por nos dar a capacidade de produzir informação móvel. No entanto existem os aspectos negativos, onde o uso excessivo pode causar o desenvolvimento de doenças devido à dependência tecnológica, também é um espaço bastante suscetível às manipulações, sejam por grupos sociais específicos, pela mídia ou pela política.
André Lemos, importante professor de comunicação da UFBA e grande contribuidor na área cita em uma de suas entrevistas que existe a dificuldade de se isolar ou de manter relações fora do Ciberespaço, o que nos faz refletir sobre o uso adequado/regular, para que não hajam consequências negativas referentes à esses excessos.
De toda forma a Cibercultura é universal, uma cultura que nasceu para ser de todos, acessada por todos, independente de classificação.
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