Imagem retirada da web. |
No primeiro capítulo de “A Sociedade do Espetáculo” de Guy Debord, nos deparamos com a visão de que a realidade é substituída pelas representações.
Segundo sua visão sobre o espetáculo, “sua única mensagem é, o que aparece é bom, o que é bom aparece.”
Daí surge então a alienação, a negação da vida que se torna visível e a aceitação do espetáculo como real, o certo, o melhor, sendo ele de certa forma inacessível, fazendo as pessoas se voltarem para um mundo de sonhos, um mundo ilusório, onde para de se viver a própria vida para viver algo representado, uma visão bastante atual.
Por conta dessa abertura e fácil aceitação, o controle de massas acaba ganhando forças, sendo o espetáculo o grande mediador do comportamento social com um único propósito, expansão econômica.
O espetáculo consiste também na separação, perda da unidade de mundo, isolando pessoas, e ao mesmo tempo em que separa, “reúne-se o separado, mas reúne-o enquanto separado.”
No entanto vejo o espetáculo como a representação de algo bom, porém com intuito ou consequências não positivas. Um vilão disfarçado, que usa de artifícios ilusórios para seduzir suas vítimas.
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