Enxergamos melhor quando desaceleramos, quando paramos para respirar direito, quando no simples ato de ver, paramos para contemplar. Passamos a enxergar além daquilo que se é inicialmente.
O ver automático, sem aprofundamento ou sensibilidade nos limita, não nos permite imergir nos detalhes, em outras versões do mesmo, não desperta emoções nem se comunica, não há trocas nem novas experiências, é frio. Isso ocorre com frequência devido ao excesso de informação nos dias atuais, à liquidez de tudo e superficialidade da relação interna/externa.
A imagem também é reflexo do interior, quando vemos, olhamos a nós mesmos ou parte de nós, portanto quando fazemos esse exercício de aprofundar o ver, conhecemos mais a nós mesmos, os outros e o mundo em que vivemos.
Neste vídeo curto busquei demonstrar a explosão de cores e sensações quando paro para enxergar além do que vejo, quando abro os olhos e deixo penetrar na alma. Um conjunto de fragmentos na ilha do meu eu.
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